Confederação Portuguesa das Pequenas e Médias Empresas reclama medidas urgentes do Governo
A Confederação Portuguesa das Pequenas e Médias Empresas (CPPME) vem, em nota de imprensa, acusar o Primeiro-Ministro de não ter ouvido os Micro, Pequenos e Médios Empresários na ronda de contactos com as forças sociais e exige medidas urgentes do Governo.
Esta decisão de António Costa leva a CPPME a afirmar
que “está visto que o diálogo tão propalado pelo senhor Primeiro-Ministro na
noite eleitoral rapidamente se esfumou, persistindo a insensibilidade e uma
completa discriminação por parte do Governo para com as micro, pequenas e médias
empresas”.
A CPPME recorda que os micro, pequenos e médios
empresários
são 99,6% do tecido económico nacional, empregam 77% do total de
trabalhadores das empresas não financeiras e reclama medidas urgentes que defendam o tecido empresarial português,
em especial as micro e pequenas empresas, que representam mais de 99% do mesmo
e são as grandes dinamizadoras da Economia Nacional.
Segundo a CPPME “a realidade objetiva do tecido empresarial português exige a
alteração das políticas económicas, fiscais e de crédito, entre muitas outras,
que têm privilegiado predominantemente uma minoria de grandes empresas em
desfavor da esmagadora maioria de micro e pequenas empresas, que são, afinal,
as que criam a maior parte dos postos de trabalho e da riqueza nacional.”
Finalmente é afirmado que “os micro, pequenos e médios empresários têm de ser
ouvidos pelo Governo e fazer parte da discussão sobre a criação e gestão das
medidas de apoio destinadas à economia e às empresas”