As comunidades portuguesas de origem cigana têm uma presença em Portugal que remonta a mais de 500 anos. Esta apresentação, do historiador Francisco Mangas, propõe explorar alguns dos momentos mais marcantes dessa história partilhada, com um foco especial no período moderno (séculos XVI-XVIII). 

A análise baseia-se num recente projeto de doutoramento, no qual o historiador investigou esta minoria étnica nesse contexto histórico.

“O objetivo principal não se restringe às tensões entre a minoria cigana e a sociedade maioritária (ainda que essa dimensão seja abordada), mas sim em evidenciar os contactos e as contribuições das comunidades ciganas para a sociedade portuguesa da época”, explica, em comunicado, a EDIA. 

Em alinhamento com os objetivos das “Conferências Terra e Paisagens no Sul”, a conferência vai apresentar documentos recolhidos nos arquivos distritais de Évora e Beja, “destacando o papel das comunidades ciganas no Alentejo e a sua integração nas paisagens sociais e culturais da região”. 

Este encontro, marcado para as 17h00, no Núcleo Museológico da Rua do Sembrano, em Beja, está integrado no ciclo “Conferências Terra e Paisagens No Sul de Beja”, promovido pela EDIA- Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A., em parceria com a Câmara Municipal de Beja e com o apoio da CCDR Alentejo, da Associação de Defesa do Património Cultural da Região de Beja (ADPCRB) e da Universidade Sénior de Beja.

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