Na passada quarta-feira, O Atual – bem como outros órgãos de comunicação social nacionais e regionais –  deu conta do anúncio público da  leiloeira Leilosoc, sobre a realização, em setembro próximo, da venda em leilão de um vasto património da insolvente Cooperativa Agrícola de Vidigueira.

A notícia, veiculada por comunicado enviado à nossa redação pela Leilosoc, dava conta que o passivo imobiliário da Cooperativa é composto por um armazém industrial e um edifício, ambos situados no concelho de Vidigueira, cujo valor base ainda estava em avaliação.

Sobre os bens móveis elencados, a leiloeira atribuiu o valor base de 288.085,00 €.

Ao princípio da noite de ontem, a Administração da Cooperativa publicou  na rede social da instituição um comunicado contestando a legitimidade da leiloeira para a venda dos seus bens.

Afirmando no referido comunicado “ser falso que se encontre a ser programada a venda, em estabelecimento de leilão, do património da Cooperativa no âmbito do processo de insolvência”.

Assegura ainda que “nem a Leilosoc ou qualquer outra entidade leiloeira se encontra legitimada pelo Tribunal ou pela Comissão de Credores a intervir em tal liquidação, ainda que tal pudesse estar já decidido, a liquidação seria realizada com o recurso à plataforma judiciária e-leilões, de molde a não onerar a massa insolvente com comissões a leiloeiras”

Em função do exposto, a Cooperativa vai requerer ao Tribunal a notificação à leiloeira  para se abster da prática de atos não autorizados, bem como, participar criminalmente contra a Leilosoc e os seus administradores, pelos crimes praticados e responsabilização civil pelos prejuízos causados.

O Conselho de Administração vai ainda pedir a destituição do Administrador da Insolvência , alegando a omissão das suas funções, assegurando que irá continuar a sua atividade tal como a mesma vem sendo prosseguida até à presente data.

 

 

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