“Nós vamos ter o máximo dos nossos cuidados e passar esse mesmo alerta à comunidade, porque a intenção é podermos passar esta quarta fase do desconfinamento e podermos ir, gradualmente, libertando um bocadinho dos constrangimentos que temos sentido”, disse Rui Raposo, em declarações à agência Lusa.

“Há aqui uma necessidade muito grande de conseguirmos regredir o número de casos ativos e fazendo este desconfinamento desta forma gradual”, acrescentou o autarca.

O primeiro-ministro, António Costa, referiu na quinta-feira que ainda que há 27 concelhos que devem estar em alerta, porque registam uma taxa de incidência da covid-19 superior a 120 casos por 100 mil habitantes.

Esses 27 concelhos são: Alijó, Alpiarça, Arganil, Batalha, Beja, Boticas, Cabeceiras de Baixo, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Coruche, Fafe, Figueiró dos Vinhos, Lagos, Lamego, Melgaço, Oliveira do Hospital, Paços de Ferreira, Penafiel, Peniche, Peso da Régua, Ponte da Barca, Póvoa de Lanhoso, Tábua, Tabuaço, Vidigueira e Vila Real de Santo António.

O primeiro-ministro anunciou também que a avaliação de risco de incidência da covid-19 vai passar a ser semanal em vez de quinzenal.

Para Rui Raposo, o concelho da Vidigueira terá de ter nos próximos dias uma “atenção muito maior”, cumprindo com “todas as normas” da Direção-Geral da Saúde (DGS) para que, quando for feita nova avaliação, não ocorra qualquer tipo de riscos que levem o concelho a regredir.

“Nós estamos com 14 casos ativos, todos eles identificados e em isolamento profilático dos agregados familiares, estamos mesmo no limite. É entre os 14 e os 17 [casos] que entramos em risco elevado e, por isso, em qualquer altura, com menos casos, vamos para risco moderado e muito possivelmente, durante toda a esta semana, conseguiremos voltar à normalidade, a esta nova normalidade”, referiu.

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