Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Moura, Álvaro Azedo, indicou que o reforço da vacinação neste concelho arrancou no domingo, com a administração de “560 doses” a pessoas com mais de 60 anos.

O Centro de Saúde de Moura já está a “preparar as listagens e todo o trabalho” para realizar, na sexta-feira, mais “uma vacinação em escala” e “fechar o ciclo” de inoculação em pessoas com mais 60 anos, adiantou.

Segundo o autarca alentejano, este plano prevê que, no início de maio, toda a população do concelho com mais de 60 anos já tenha tomado a primeira dose da vacina, antes da conclusão deste “processo a nível nacional”.

Álvaro Azedo assinalou que a aceleração da vacinação contra a covid-19 no concelho de Moura foi pedida pela autarquia.

Moura é um dos quatro concelhos do país, juntamente com Odemira, Portimão e Rio Maior, que recuaram para a primeira fase do desconfinamento, por registarem, pela segunda avaliação quinzenal consecutiva, uma taxa de incidência de casos de covid-19 acima de 240 por 100 mil habitantes em 14 dias.

Nestes municípios voltaram a estar encerradas as esplanadas, lojas até 200 metros quadrados com porta para a rua, ginásios, museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares, assim como está proibida a realização de feiras e mercados não alimentares e a prática de modalidades desportivas de baixo risco.

Além destas restrições, os residentes de Moura, Odemira, Portimão e Rio Maior não podem circular para fora do concelho, proibição que se aplica diariamente, desde o dia 19 e durante 15 dias, ainda que estejam previstas exceções, como trabalho ou assistência a familiares.

Nas declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Moura sublinhou que o concelho está “há já alguns dias sem qualquer caso novo da doença por covid-19” e que isso dá “expetativas positivas” em relação ao desconfinamento.

“Os cálculos da incidência só vão ser fechados amanhã [terça-feira], mas vamos estar claramente abaixo dos 120” casos por 100 mil habitantes, frisou.

Nesse sentido, Álvaro Azedo defendeu que o concelho deve avançar no processo de desconfinamento e não deve regressar ao patamar em que se encontrava anteriormente.

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