Diretor da SkyExpert leva “aeroporto de Beja” a Fórum Europeu na Dinamarca
O diretor da SkyExpert, empresa portuguesa de consultoria especializada em transporte aéreo, aeroportos e turismo, vai falar do aeroporto de Beja no Festival Político da Europa que decorre, até domingo, na Dinamarca.
Pedro
Castro afirma que leva o “aeroporto de Beja” para os debates em que vai participar
como orador para que, por um lado, não se abandono o plano inicial previsto
para Beja. E para que projetos europeus como os de Beja não se repitam nestes
termos.
O Festival Político da Europa na Dinamarca conta com a SkyExpert nos debates sobre o futuro do transporte aéreo na União. Neste evento, que decorre na cidade Dinamarquesa de Mariager, durante quatro dias, comissários europeus, deputados europeus e nacionais, ministros e cidadãos encontram-se para um debate democrático e prospetivo sobre a União Europeia e os seus desafios aos mais diferentes níveis. Numa agenda dominada pela paz, pela energia, pela tecnologia e pelo desenvolvimento institucional Europeu, também o clima e o transporte aéreo encontram o seu lugar.
Pedro Castro participa
como orador em dois momentos, o primeiro nesta 6ª feira, às 13.00 horas e o
segundo, no domingo, às 11.00 horas. “Em ambos os casos, o tema será o das alterações climáticas e a adaptação da
indústria aérea ao plano Europeu de redução de emissões “fitfor55” que foi já
contestado oficialmente pelas companhias aéreas”, explica Pedro Castro.
“É a primeira vez que trago as minhas ideias de curto, médio e longo prazo para
um fórum Europeu” perante uma audiência tão forte e de vários campos políticos,
como revelam as presenças Portuguesas da comissária Elisa Ferreira, do
eurodeputado pelo PAN, Francisco Guerreiro, e do co-presidente do Volt
Portugal, Duarte Costa.
“Resumidamente, a minha aposta vai pela regulação do setor desde a atribuição
dos slots ao tratamento da comida do avião e à gestão do tráfego aéreo; toca o
aspeto corporativo do tráfego de negócios e, por fim, as novas tecnologias.
Gostaria de retirar este peso constante que se exerce sobre o indivíduo e o seu
comportamento e transferi-lo para o decisor”.
Nesse âmbito, Pedro Castro conta igualmente "relembrar a existência do aeroporto
de Beja, cuja construção foi financiada através de fundos comunitários com um
determinado projeto e propósito. Tem de haver mecanismos de penalização dos
Estados que, neste caso, abusou do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Apresentam um projeto com determinados estudos e características, recebem os
fundos e depois a verdadeira execução do plano fica-se pelo caminho?”, pergunta
ao mesmo tempo que sugere a resposta: “os recursos da UE são limitados e não
podem ser desperdiçados desta forma. Falta um mecanismo sancionatório mais
claro nesta matéria de forma a obrigar os Estados que assim se comportem a
devolverem o dinheiro com multa, por exemplo; ou esse comportamento representar
uma penalização a ter em conta na apresentação e avaliação de novos projetos.
Ao pensarmos no PRR, devemos prever isto”, finaliza