Foto: NERBE/AEBAL

O  NERBE/AEBAL revela que tem vindo a ser alertado por alguns  empresários da região de que no distrito de Beja, e nos concelhos limítrofes não existem instaladores/reparadores autorizados de tacógrafos analógicos ou digitais, nem organismos de verificação metrológica (OMV), onde seja possível proceder à reparação de avarias e às verificações legais periódicas de tais equipamentos, de forma, em conformidade com a regulamentação em vigor, poderem utilizar os veículos pesados de mercadorias para os seus serviços de transporte e distribuição dos produtos que comercializam.

Ainda segundo o NERBE/AEBAL foram muitas as empresas que nos últimos tempos deixaram de exercer a atividade de instaladores/reparadores autorizados de tacógrafos analógicos ou digitais ou de organismos de verificação metrológica (OMV), por revogação da respetiva qualificação,  ficando algumas regiões do país extremamente mal servidas destes serviços, Viana do Castelo, Évora, Guarda e Madeira/Funchal com 1 entidade cada, Portalegre, Bragança e Vila Real com 2, Faro e Braga com 3 e Beja com zero.

As preocupações maiores, afirma o NERBE/AEBAL, “surgem particularmente das empresas que fazem transporte/distribuição local, dentro do seu concelho sede ou nos concelhos limítrofes, não existindo nesses territórios instaladores/ reparadores que lhes permitam cumprir os seus deveres legais relativos ao controlo metrológico do tacógrafo.”

Para o NERBE/AEBAL tendo em conta a “atual conjuntura e ao facto destas empresas, na sua grande maioria serem microempresas e PME’s geradoras de emprego e riqueza para os territórios onde atuam, e que lutam diariamente pela sua sobrevivência, não pode o Estado impor-lhes custos acrescidos ou desproporcionados para cumprimento das regras, ou colocá-las em condições de desigualdade e discriminação perante outras empresas que têm a sorte de possuírem no seu território entidades qualificadas como organismos de verificação metrológica.”

O NERBE/AEBAL espera que se “encontre uma solução para esta situação no mais breve possível estando empenhado em colaborar para eliminar mais esta desigualdade com que as empresas do distrito Beja se debatem.”

 

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