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Seja para os supersticiosos, ou para os que prezam pelo ceticismo, quase todos cumprem algum tipo de ritual na noite de 31 de Dezembro. A maioria submete-se ao já imprescindível Fogo de Artifício, normalmente prosseguido da abertura das melhores garrafas de Champanhe. Mas afinal, porque se costuma colorir o céu, na companhia da bebida francesa, na Passagem do Ano?

Pensa-se que a tradição de lançar fogo de artifício na Passagem do Ano tenha começado há mais de 2 mil anos, na China. Os asiáticos acreditavam que ao colorir os céus, durante os primeiros minutos de um novo ano, os "espíritos maus" eram afastados, purificando o ar e a vida.

Já o ritual de beber champanhe na Passagem do Ano surgiu na Europa, no seio da alta sociedade, quando o vinho era utilizado para celebrar momentos especiais. Por se tratar de uma bebida de alta qualidade e de preço mais elevado, a presença do champanhe significava um certo "status", passando a ser utilizado em datas comemorativas.

Além destas duas tradições, outras que são também presença no momento da viragem do ano são as doze passas e o uso de roupa interior colorida. Esta última surge como um hábito já antigo, no qual se acredita que usar roupa azul, a cor mais habitual, atrai harmonia, soa sorte e saúde. No entanto, há quem opte por juntar ao corpo outras cores, como é o caso do amarelo, que surge associado ao dinheiro, e o vermelho que diz-se atrair o amor. 

Este é talvez o ritual mais adotado por quem comemora a Passagem do Ano: comer doze passas quando o relógio toca as doze badaladas. Tudo começou em Espanha, no século XIX, como uma forma de protesto contra uma taxa que punia quem desejava celebrar o Dia dos Reis antes de tempo. Os espanhóis terão então começado a comer uvas passas, em substituição das uvas frescas.

A tradição manda que cada passa esteja associada a um desejo. Assim sendo, para quem é adepto deste tipo de fruto seco, tem direito a pedir 12 desejos, no momento em que entra no novo ano.

Entrar no novo ano com o pé direito diz-se também ser uma forma de atrair boa sorte, tal como dar um mergulho no mar. Esta última tradição é apenas para os corajosos, que descartam o frio em prol da "purificação e renovação".

Além da saúde e do amor, a prosperidade é também um dos principais desejos requisitados por quem entra num novo ano. Assim sendo, o ritual mais eficaz será guardar dinheiro no bolso, na mão ou no sapato. Esta tradição surgiu no século XIX quando se acreditava que quem tivesse moedas no bolso atraía um ano de riqueza.

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