A iniciativa, que no ano passado se realizou na cidade espanhola de Saragoça, visa “a partilha e experimentação entre pares”, contando no programa com ‘masterclasses’ e oficinas, mesas-redondas de debate e performances, disse hoje à agência Lusa António Vicente, da organização.

“É um encontro que surge pela mão de um conjunto de praticantes de ‘teatro playback’ da península Ibérica e que pretende juntar não só praticantes desta modalidade de teatro, mas também todos aqueles que tiverem interesse pelas artes em geral”, acrescentou.

A vila alentejana de Mértola é a segunda localidade de Portugal a receber o encontro, entre sexta-feira e domingo, depois de Estremoz, no distrito de Évora, em 2019.

O evento, que conta com o apoio da câmara municipal, terá a participação de cerca de 30 artistas, na maioria de Portugal, mas também de Espanha, Síria, Austrália, França, Finlândia.

“O ‘teatro playback’ já é praticado em mais de 70 países e a comunidade internacional é muito coesa. Sempre que tempos algum evento, há sempre esta cultura de se juntarem. Há uma entreajuda muito grande e isso é bonito, pois é também um teatro para a inclusão”, frisou António Vicente.

Conforme disse o representante à Lusa, o ‘teatro playback’ é uma forma “interativa de teatro de improvisação”, que resulta da partilha, “por parte do público, de histórias pessoais, compreendidas e representadas pelos performers”.

Ou seja, notou, é uma forma de arte que pretende “criar um sentido de comunidade entre as pessoas”, permitindo “um rompimento com a atitude passiva por parte do público”.

Para António Vicente, o objetivo do ‘teatro playback’ “é também as pessoas partilharem e criarem pontes”.

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