Organizado e programado pela Companhia de Dança Contemporânea de Évora (CDCE), com o apoio de várias entidades, a 23.ª edição do festival, realiza-se na cidade alentejana, em três aldeias da região e na Internet.

Segundo a CDCE, o programa conta com espetáculos de dança contemporânea de 11 criadores emergentes e com percurso, nomeadamente Gonçalo Andrade, Vera Mantero, Nélia Pinheiro, Inês Campos, Paulo Ribeiro, Dinis Machado, Miguel Santos, Beatriz Lourenço, Bruno Senune, Clara Andermatt e Flávio Rodrigues.

O FIDANC vai ocupar vários espaços de Évora, como o Teatro Garcia de Resende, a Black Box da companhia, escolas e outros lugares ao ar livre, mas também ultrapassar as fronteiras do concelho para as aldeias de Evoramonte (Estremoz), Outeiro (Reguengos de Monsaraz) e Vera Cruz (Portel).

Espetáculos de dança de grande e média dimensão, performances, curtas de dança, filmes de dança, ‘workshops’, ‘master classes’, conversas e visitas de artistas às escolas preenchem a programação do evento.

As curtas de dança de criadores emergentes e com percurso vão ser apresentadas, durante o período do festival, na página de Internet e redes sociais da CDCE para “garantir uma oferta artística permanente”.

A 23.ª edição do festival, realçaram os promotores, apresenta “um cartaz preenchido por criações, cujas áreas artísticas têm como foco as dimensões do corpo, do movimento e da dança contemporânea no cruzamento com outras áreas artísticas e de pensamento”.

Esta edição “contribui para uma reflexão sobre práticas artísticas na sua relação com as questões da sociedade contemporânea, contribuindo para o estabelecimento de uma plataforma artística na cidade de Évora, que se expande a outras localidades do interior do Alentejo Central, aberta à fruição de práticas artísticas na arte contemporânea”, sublinhou.

A abertura do FIDANC, no dia 09 de setembro, é marcada pela estreia da nova criação de Gonçalo Andrade “When the fear becomes a virtue”, com apresentações em Evoramonte, às 11:00, e em Vera Cruz, às 16:00.

Para o dia 16 de setembro, está prevista a apresentação do espetáculo “Pintura transparente sobre tela invisível”, de Vera Mantero, na Black Box, enquanto “Lucidez”, de Nélia Pinheiro, sobe ao palco do Teatro Garcia de Resende, no dia 19.

O centenário teatro alentejano também recebe, no dia 21 de setembro, a criação “Coexistimos”, de Inês Campos, e, no dia 23, a nova criação de Paulo Ribeiro, intitulada “Sem um nós não pode haver voz”.

Já para o dia 27, também no Teatro Garcia de Resende, está agendada a estreia mundial da nova criação de Dinis Machado “Try dimensions through trans-realities”, que resulta de uma coprodução com a CDCE.

Os novos criadores Miguel Santos e Beatriz Lourenço estreiam as suas primeiras obras, resultado de uma colaboração entre a CDCE e a Escola Superior de Dança, no dia 28, no teatro alentejano.

No dia 30, o criador emergente Bruno Senune apresenta, numa praça da cidade, a sua nova criação “Prenúncio de uma profunda melancolia” e, no mesmo dia, sobe ao palco do teatro o espetáculo “Entreaberto”, de Clara Andermatt.

“Matriz de um agora que se espraia”, do criador emergente Flávio Rodrigues em coprodução da CDCE, tem estreia marcada para 06 de outubro, em Évora, enquanto o criador Gonçalo Andrade apresenta, no dia 07, em Outeiro, “When the fear becomes a virtue”.

A derradeira apresentação desta edição do FIDANC é a da criação de Nélia Pinheiro “Ensaio sobre a cegueira” e também está prevista para o dia 07 de outubro, mas na Black Box da companhia, em Évora.

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