Exportações dos vinhos do Alentejo crescem 5% em volume e 3% em valor no 1.º trimestre
As exportações dos vinhos do Alentejo cresceram 5% em volume e 3% em valor nas vendas internacionais entre janeiro e março deste ano, segundo dados da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).
Em comunicado, a entidade indica que, no primeiro trimestre deste ano, a região vitivinícola alentejana manteve a trajetória de crescimento já registada no último ano, com o balanço de exportação a auferir um aumento de 4,7% em volume, atingindo os 5,7 milhões de litros vendidos.
Naquele período a região teve um aumento de 2,8% em valor, chegando aos 19,7 milhões euros.
De janeiro a março, destaca-se o crescimento registado nos EUA (+50% em valor e +65% em litros), Angola (+74% em valor e +170% em litros), nos Países Baixos (+79% em valor e +94% em litros), na Suécia (+128% em valor e +151% em litros) e na Letónia (+137% em valor e +141% em litros).
Por seu turno, o Brasil, a Suíça, a Polónia, o Canadá e o Luxemburgo registaram uma ligeira diminuição nas compras à região, face ao 1.º trimestre de 2022, período em que as vendas para cada um destes mercados teve aumento de dois dígitos.
“Apesar de ter aumentado, o menor crescimento registado no valor seguiu a tendência do mercado vitivinícola nacional e levou à diminuição do preço médio por litro, que baixou 1,8%, posicionando-se em 3,46 euros por litro, com o DOC a diminuir 8,6%, para 4,93 euros por litro, e o Regional a aumentar 3,7%, para 3,08 euros por litro”, é referido.
Na nota, a comissão recorda que, em 2022, o Alentejo atingiu um valor recorde nas exportações e se aproximou dos 80 milhões de euros nas vendas internacionais.
No ano passado, as vendas aumentaram 13% em valor, alcançando um total de 78,9 milhões de euros, e 11% em volume, ao registarem 22,0 milhões de litros vendidos.
A região registou nos últimos nove trimestres aumentos sucessivos da exportação, com menos oscilações quando comparado com anos anteriores.
O presidente da CVRA, Francisco Mateus, citado na nota, considera que os dados até março são um bom sinal para os Vinhos do Alentejo.
“Estamos em constante acompanhamento e monitorização daqueles que são os comportamentos dos diferentes mercados que compõe o tecido comprador dos nossos vinhos e, por isso, vamos continuar a trabalhar a nossa promoção internacional para que os estrangeiros possam reconhecer o valor e a excelência da região alentejana”, disse.