Festival da Força Aérea põe aeronaves militares a ‘rasgar’ os céus de Beja
Algumas das mais icónicas aeronaves militares vão ‘rasgar’ os céus de Beja, nos dias 01 e 02 de junho, durante um festival organizado pela Força Aérea e considerado “o maior” realizado em Portugal, foi hoje divulgado.
Foto: Força Aérea Portuguesa
O Beja Air Show, que vai para a sua 2.ª edição, realiza-se, ao longo dos dois dias, entre as 10:30 e as 17:00, na Base Aérea N.º 11, na periferia da cidade, aberto ao público e com entradas gratuitas.
Segundo a Força Aérea, o festival promete levar aos céus de Beja acrobacias protagonizadas pelas mais reconhecidas patrulhas internacionais, com destaque para a Patrouille Suisse (Suíça), Couteau Delta (França) ou Patrulla Aguila (Espanha).
O programa, que é igual nos dois dias de festival, inclui demonstrações aéreas com as mais icónicas aeronaves militares, como os aviões Mirage 2000, Gripen, Eurofighter e F-16, entre outros.
Também os meios aéreos da Força Aérea serão protagonistas no evento, estando previstas exibições do recém-chegado a Portugal da aeronave KC-390, além dos aviões F-16M e Falcon 50 e do helicóptero AW119 Koala.
Batismos de voo em aeronaves da Força Aérea, passeios em balões de ar quente e ‘voar’ através de óculos de realidade virtual e simuladores são outras das atrações.
O Beja Air Show insere-se nas comemorações do 72.º aniversário da Força Aérea, que, este ano, têm como palco central de eventos a cidade de Portimão, no Algarve.
A Base Aérea N.º 11, em Beja, também recebe, desde quarta-feira e até ao dia 05 de junho, os exercícios multinacionais denominados “RealThaw” e “HotBlade”, que estão a decorrer em simultâneo.
Estes exercícios, que vão decorrer de norte a sul do país, contam com a participação de mais de 30 meios aéreos de Portugal, Áustria, Suíça, República Checa, Dinamarca, Espanha, França e Roménia.
“O objetivo destes exercícios é aumentar a interoperabilidade das operações, expondo as forças participantes a um ambiente complexo no qual podem treinar técnicas, táticas e procedimentos, preparando-as para os atuais teatros de conflito e missões de apoio humanitário”, assinalou a Força Aérea.