Festival Internacional de Órgão leva música a três igrejas de Évora até 2024
Onze concertos protagonizados por artistas estrangeiros e nacionais compõem o programa do 1.º Festival Internacional de Órgão de Évora, que começa neste domingo e que se prolonga até 14 de julho de 2024.
A iniciativa arranca, esta tarde, às 17:00 horas, na Igreja do Espírito Santo, em Évora, com um concerto do projeto Quatro Ventos, formado pelos músicos António Esteireiro (órgão) e Gonçalo Pescada (acordeão).
Segundo a organização, o projeto Quatro Ventos apresenta um programa com a interpretação de obras de compositores como Bach, Vivaldi, Scarlatti, Pachelbel, Giazzotto, Corrette, Boëllmann, Muschel e Piazzolla.
Organizado pela Igreja de S. Francisco em parceria com a do Espírito Santo e o Cabido da Sé, o 1.º Festival Internacional de Órgão de Évora vai decorrer nestes três edifícios religiosos e surge após a recuperação dos respetivos órgãos históricos.
“O festival pretende ser um grande evento em que todos os órgãos serão tocados por organistas de carreira sólida e de referência internacional e nacional, bem como divulgar o trabalho de jovens organistas”, adiantaram os promotores.
Segundo o programa, estão previstas atuações de Capella de S. Vicente (25 de novembro), Alice Rocha (03 de dezembro), Rui Soares, Paulo Bernardino, João Santos e Ricardo Toste (24 de fevereiro de 2024) e Rafael dos Reis e Joana Godinho (14 de abril).
Seguem-se os concertos com Ensemble Régio (05 de maio), Johann Vexo (26 de maio), Lorenzo Ghielmi (09 de junho), Gian Vito Tannoia e Rafael dos Reis (16 de junho), Ramón Pérez-Sindín Blanco (30 de junho) e Alice Rocha e Erika Maschke (14 de julho).
Os órgãos das igrejas de Évora foram construídos entre os séculos XVI e XIX.
O mais antigo conjunto de dois órgãos da Europa, que data de 1562, um deles já recuperado, encontra-se na Sé de Évora.
Já a Igreja de S. Francisco possui um conjunto de órgãos que o organeiro Pascoal Caetano Oldovino construiu para as mais importantes igrejas da cidade.