“Sons que descem do céu: música para harpa a solo (séculos XIX/XXI)” é o tema da estreia mundial da peça escrita pela compositora austríaca Monika Stadler, pronta a ser interpretada, esta noite, às 21h00, na Igreja da Misericórdia de Odemira, pela harpista Elizabeth Plank.

A intérprete, também ela austríaca, apresenta um repertório “que atravessa os séculos e explora obras esquecidas, redefine contextos históricos e valoriza a música contemporânea”. 

Assim, Odemira prepara-se para receber a artista, também professora de Harpa na Universidade de Música e Artes Performativas de Viena, que se destaca nos principais auditórios, teatros e festivais da Europa, Japão e América Latina. 

Além da música, nos princípios do Festival Terras Sem Sombra está também o Património e a Salvaguarda da Biodiversidade e, por isso, também este sábado, Odemira recebe a ação “A vila de Colos: os desafios da interioridade na sede de um antigo concelho manuelino”, com ponto de encontro na Igreja Matriz, “que propõe aos participantes a discussão em torno da desertificação dos lugares”, explica a organização. 

“Uma perspectiva atenta, guiada por António Martins Quaresma (historiador) e José António Falcão (historiador de Arte), que visa descobrir as memórias locais e mostrar como estas se manifestam na paisagem tangível e intangível, tanto no passado como no presente”, refere ainda. 

Amanhã, a marcar o último dia da passagem do Festival Terras Sem Sombra pelo litoral alentejano, organiza-se a atividade “Crónicas das aves e dos homens: da migração outonal das aves à cultura mirense dos homens”.

O momento, que “lança um olhar aos horizontes oceânicos e aos céus odemirenses”, tem ponto de encontro agendado para Cavaleiro (Ponta da Carranca/Ponta do Cão) e vai contar com a presença do guia o reconhecido fotógrafo de Natureza, Dinis Cortes. 

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