“A CAP tem vindo a receber das suas associadas, ao longo dos últimos meses, sobretudo nas últimas semanas, informações preocupantes sobre uma vaga de furtos de postos de transformação de eletricidade em propriedades situadas especialmente nas regiões do Ribatejo e do Alentejo”, apontou, em comunicado.

Estes postos servem os sistemas de rega das explorações agrícolas e fornecem energia às habitações das propriedades. O objetivo dos seus furtos é a retirada de cobre dos equipamentos para posterior revenda.

A CAP sublinhou ainda que, devido à “enorme frequência” dos furtos, as companhias não aceitam segurar os postos de transformação.

“[…] Além deste prejuízo, há ainda que ter em consideração as avultadas perdas que decorrem da impossibilidade de rega das culturas enquanto o equipamento não é substituído”, acrescentou.

Perante este cenário, a confederação liderada por Álvaro Mendonça e Moura pede que se intensifique a vigilância e a presença de forças de segurança, que se reforce a fiscalização, “criando mecanismos que permitam rastrear a venda deste material roubado”, e que se agrave a moldura penal para este crimes. 

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