GNR aposta na prevenção e investigação do crime de violência doméstica
Na área de responsabilidade da GNR, até 30 de setembro, deste ano, foram registados 11 076 crimes de violência doméstica e foram detidas 1 074 pessoas, de acordo com os dados( provisórios) agora divulgados.
Em 2023, foram registados 14 825 crimes de violência doméstica e efetuadas 1 588 detenções e durante o ano 2022, foram registados 14 636 crimes de violência doméstica, tendo sido detidas 1 509 pessoas.
Relativamente à apreensão de armas no âmbito deste tipo de crimes, até ao dia 30 de setembro de 2024, a Guarda apreendeu 949 armas no âmbito destas investigações, sendo que em 2023 foram apreendidas 1 131 armas e em 2022 foram apreendidas 1 073 (dados provisórios)
A prevenção e investigação do crime de violência doméstica são apostas da atual política criminal e são uma prioridade estratégica para a Guarda Nacional Republicana. Nesse sentido, a GNR tem vindo a apostar em campanhas de sensibilização e em ações específicas de formação do seu efetivo.
A GNR afirma que “conta com militares que possuem formação
especializada no apoio a vítimas vulneráveis, dispondo ainda de Núcleos de Investigação
de Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), que são responsáveis pelos crimes de
maior complexidade.”
Os NIAVE são sobretudo orientados para casos que envolvem vítimas particularmente vulneráveis, como crianças, mulheres e idosos, garantindo assim uma intervenção qualificada e adequada às especificidades de cada caso. Desta forma, a GNR procura “assegurar uma resposta eficaz e humana, reforçando a sua missão na prevenção, acompanhamento e investigação do crime de violência doméstica.”
A nível nacional, existem em funcionamento na GNR, um total
de 347 Salas de Atendimento à Vítima.