Em comunicado, o Comando Territorial de Beja da GNR anunciou que os nove suspeitos foram detidos, este domingo, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Aljustrel.

Os seis homens e três mulheres foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao tribunal.

Segundo a GNR, no seguimento desta ação policial, foram ainda constituídos arguidos outros dois homens, de 22 e 23 anos, por suspeita do crime de recetação de azeitona furtada.

No comunicado, a Guarda explicou que, no âmbito de uma ação de patrulhamento, os seus militares “detetaram três suspeitos a realizar a colheita e recolha de azeitona, sem que para tal se encontrassem autorizados pelo proprietário”.

Fonte da GNR acrescentou à Lusa que, a seguir, foram detetados os restantes seis suspeitos, que “se encontravam na mesma propriedade, mas mais afastados” dos primeiros três.

No seguimento das diligências policiais realizadas, a Guarda apreendeu 500 quilos de azeitona, 50 euros em numerário, duas viaturas e diverso material relacionado com a colheita e recolha de azeitona do solo.

Já no sábado, militares do Posto Territorial de Beja tinham detido seis pessoas de nacionalidade estrangeira por furto de azeitona, nesse concelho, apreendendo 1.260 quilos daquele fruto, revelou nesse dia à Lusa fonte da Guarda.

Os seis suspeitos, quatro homens e duas mulheres, entre 16 e 42 anos, foram detidos em “flagrante delito a furtar azeitona”, na sequência de uma denúncia do proprietário do olival.

Além dos 1.260 quilos de azeitona, os militares apreenderam quatro máquinas manuais para apanha daquele fruto no solo (vulgarmente conhecidas como ouriços) e duas viaturas.

Tanto no que respeita aos nove suspeitos de Aljustrel, como em relação aos seis detidos em Beja, os casos passaram à fase de inquérito judicial, adiantou hoje à Lusa a fonte da força de segurança.

Segundo a Guarda, “a colheita ou apanha de azeitona, ainda que esteja caída no chão, sem o consentimento do proprietário do olival poderá configurar crime contra o património”.

No âmbito da operação "Campo Seguro 2022", a GNR leva a cabo ações de patrulhamento, sensibilização e fiscalização, com o propósito de evitar crimes de furto, junto de propriedades/explorações agrícolas, bem como de reforçar o policiamento para dissuadir e reprimir a prática de furtos nos campos agrícolas.


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