A cerimónia está marcada para as 18:00, no Palácio da Ajuda, menos de um mês depois das legislativas de 10 de março, que deram a vitória à AD (coligação pré-eleitoral formada por PSD, CDS-PP e PPM) por cerca de 54 mil votos e mais 0,85 pontos percentuais que o PS, a margem mais curta da história da democracia.

O novo executivo, liderado pelo presidente do PSD, Luís Montenegro, e que integra como ministro do CDS-PP o seu presidente, Nuno Melo, é composto por 17 ministros, não sendo ainda conhecidos os secretários de Estado, que só tomarão posse na sexta-feira.

O XXIV Governo Constitucional terá dois ministros de Estado: o dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que será o “número dois” do Governo, e o das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

Montenegro terá ainda um ministro Adjunto - Manuel Castro Almeida, com a pasta da Coesão Territorial – e que aparece em quinto lugar na hierarquia governamental, a seguir ao ministro da Presidência, António Leitão Amaro, e antes do ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte.

Mais de 60% do elenco ministerial pertence à Comissão Permanente do PSD – núcleo duro da direção – e há quatro nomes apresentados como independentes, todas ministras.

No total, o XXIV Governo terá sete ministras, menos duas do que o último executivo do PS liderado por António Costa.

Além de Luís Montenegro, que nunca desempenhou funções executivas, entre os 17 ministros só há um repetente: Maria da Graça Carvalho foi ministra da Ciência e Ensino Superior dos Governos PSD/CDS-PP de Durão Barroso e Santana Lopes será agora ministra do Ambiente e Energia.

Outros seis futuros ministros já ocuparam secretarias de Estado no passado, casos de Paulo Rangel, António Leitão Amaro, Manuel Castro Almeida, Pedro Duarte, Fernando Alexandre e Miguel Pinto Luz e quatro eram atualmente eurodeputados (Paulo Rangel, Graça Carvalho, José Manuel Fernandes e Nuno Melo).






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