Através desta iniciativa, o Grupo Parlamentar do PS pretende efetuar uma radiografia do setor, ouvindo nos próximos meses os produtores e as organizações desta área de atividade, de forma que o Parlamento possa contribuir com propostas que reforcem a competitividade do setor vitivinícola português. Com o prazo mínimo de 120 dias, o Grupo de Trabalho fica responsável por apresentar um relatório final sobre o setor vitivinícola.

“O vinho é dos produtos endógenos mais valiosos à escala nacional, por isso é fundamental controlar as importações com o objetivo de defender uma das principais marcas nacionais, que são os vinhos de Portugal”, afirma Nelson Brito, deputado coordenador dos socialistas na Comissão de Agricultura e Pescas.

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista entende que “o setor vitivinícola desempenha um papel crucial na economia nacional, servindo como um importante motor para a sustentação das comunidades rurais e o ordenamento do território, criando emprego, oportunidades de investimento, estabilidade económica e sustentabilidade ambiental, pelo que se deverá defender e valorizar”.

Recorde-se que, em 2021, a viticultura gerou 725,4 milhões de euros em atividade económica direta e criou 26.415 empregos, segundo dados do estudo “Setor do Vinho – Avaliação de Impacto Socioeconómico em Portugal”, apresentado pela Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal (ACIBEV) e a Nova School of Business & Economics (NOVA SBE).

De acordo com este estudo, a produção de vinho, no mesmo ano, gerou cerca de 2.278 milhões de euros em atividade econômica, 597 milhões de euros em Valor Acrescentado Bruto (VAB) e 16.619 empregos.

O estudo aponta ainda que o setor do vinho tem um papel vital no desenvolvimento regional, na coesão territorial e na fixação da população nas áreas do interior do país, especialmente através da criação de postos de trabalho nessas regiões. 

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