O projeto vencedor é desenvolvido por um consórcio liderado pela universidade francesa de Avignon, pela universidade de Salónica, na Grécia e pelo CiTUR-Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo do Instituto Politécnico de Leiria. Na parte portuguesa, a rede de investigadores inclui, além de membros do CiTUR, elementos de outras instituições, nomeadamente dos politécnicos de Beja e Bragança e da Universidade da Madeira.

A ideia é estudar e promover o património olivícola, eleito pela sua qualidade representativa dentro da identidade mediterrânica, portador de valores e símbolos fortes, mas insuficientemente valorizados na região euro-mediterrânica.

O resumo do projeto, citado pela Agência Lusa, explica que este, "partindo de uma abordagem crítica do património", visa "dar visibilidade a um aspeto muitas vezes negligenciado do património rural, bem como às partes interessadas e às comunidades a ele ligadas, nem todas conscientes do seu valor social".

Ainda segundo a Lusa, o projeto, focado em dispositivos que possibilitem o acesso inclusivo ao património, vai "desenvolver ferramentas específicas para ajudar as partes interessadas locais a dialogar, formar redes e integrar o património no desenvolvimento do seu território”.

De acordo com os investigadores "o objetivo é demonstrar que, ao dar mais espaço ao património nas sociedades, podemos responder aos desafios globais que se tornam ainda mais urgentes pela atual crise de saúde pública". Afirmam ainda que "valorizar o património alimentar nas sociedades europeias serve para aumentar a sensibilização para o desenvolvimento sustentável nas suas dimensões humana, social, económica e ambiental".

 

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