Foto: Justino Engana

No comício, que contou com a participação de Jerónimo de Sousa, o secretário-geral dos comunistas, afirmou que apesar dos tempos difíceis que se vivem em função do surto epidémico, o PCP, renovando os sentimos de respeito e admiração e assumindo que jamais deixarão que se perca na memória dos homens a sua valorosa lição de dignidade e coragem”.   

Num discurso quase todo ele centrado nas questões do trabalho, Jerónimo de Sousa frisou que “hoje é bem visível o resultado do processo que fragilizou quem vive do seu trabalho e onde está presente uma crescente precarização do vínculo laboral e salários e direitos degradados. Uma situação que atinge um grande número de trabalhadores que vai da agricultura à logística, da pesca à indústria, entre outros sectores, mas que é também transversal a outros territórios que vão do Douro ao Oeste, do Alentejo ao Ribatejo, passando pelos grandes centros urbanos, onde se vêm situações que são inaceitáveis”. 

Diz o PCP que “os trabalhadores, e são centenas de milhar, são atingidos pela arbitrariedade da exploração que tudo sacrifica à acumulação do lucro. Um mundo de exploração desenfreada onde proliferam sem controlo empresas de trabalho temporário ou de prestação de serviços e as máfias.

Denunciando que “há um problema de legislação laboral, do Código do Trabalho e das suas sucessivas alterações que o PS quer manter e o PSD, o CDS, a Iniciativa Liberal e o Chega aplaudem”.

Jerónimo de Sousa exigiu em Baleizão “que as empresas beneficiárias do trabalho também sejam responsabilizadas pela situação dos trabalhadores que aí operam independentemente do grau de subcontratação a que recorrem”.

Na reta final do seu discurso, o secretário-geral do PCP, apelou aos trabalhadores que lutem pelos seus direitos e a melhoria das suas condições de vida.

 

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.