Jerónimo de Sousa falava num comício da CDU, no âmbito da pré-campanha para as eleições autárquicas de dia 26 deste mês, e que contou com a participação do candidato daquela coligação, que junta PCP e Partido Ecologista “Os Verdes", à presidência da Câmara de Beja, Vítor Picado.

O líder dos comunistas frisou que as autárquicas são “uma batalha da maior importância, realizada em difíceis condições, numa situação marcada ainda pelas consequências” da pandemia de covid-19, “mas principalmente pelo aproveitamento que o grande capital dela tem feito”.

“Aí os vemos a anunciar encerramentos e despedimentos coletivos em empresas e setores com lucros, com carteira de encomendas, com mercados a precisar deles. Aí os vemos a tentar cortar direitos, a procurar desregular horários, agravar a precariedade, limitar a ação sindical, acentuar a exploração”, alertou.

Também “aí os vemos, sedentos dos milhões anunciados, a organizarem e distribuírem forças e zonas de influência entre si, a constituírem estruturas, novos centros de decisão, para melhor influenciarem a distribuição do bolo, não aos pobres, mas aos ricos e poderosos, e, em primeiro lugar, aos mais ricos dos mais ricos”.

Jerónimo de Sousa disse que os “primeiros” candidatos da CDU aos órgãos municipais e às juntas de freguesia do concelho de Beja têm um “percurso de dedicação à melhoria das condições de vida dos trabalhadores e da população” locais que “fala por si e será uma alavanca para um grande resultado” e para “reconquistar a Câmara de Beja, resgatando-a ao marasmo a que a gestão do PS a condenou”.

A CDU também quer “reforçar os seus resultados com mais votos, mais mandatos e mais maiorias, não para mostrar e trazer ao peito, mas para, a partir dessas posições, contribuir para resolver problemas candentes dos trabalhadores e das populações”, acrescentou.

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