Para a coligação é “lamentável porque o tom critico, subjetivo e enviesado com que o comunicado se refere ao voto negativo do vereador Nuno Palma Ferro ao Orçamento Municipal 2025 é tudo menos institucionalmente aceitável e faria sentido na página do Partido Socialista local ou na muito movimentada página do Presidente Paulo Arsénio, mas nunca na página oficial da autarquia”. Por isso, o Beja Consegue considera que “mais uma vez se confunde o domínio público e provado, nada que constitua novidade para os bejenses.”

É ainda “lamentável porque este comunicado é fabricado com o objetivo de levar o leitor a pensar que o Beja Consegue, entre outros, com o seu voto contra, inviabilizou uma série de projetos no concelho de Beja” e “o que não menciona, propositadamente ou não, é que o Executivo pode apresentar um novo orçamento, para o qual já nos declaramos abertos a contribuir ou analisar.”

Para o Beja Consegue “o Executivo prefere governar a duodécimos, vestindo o papel de vítima e passando responsabilidades para a oposição” o que do seu ponto de vista “é uma medida altamente eleitoralista” e “em última análise, não apresentando uma nova proposta de orçamento, é o executivo do partido socialista e o presidente Paulo Arsénio que são os responsáveis pela queda dos ditos projetos.”

Relativamente à afirmação feita no comunicado do Executivo liderado pelo PS que a reprovação do Orçamento Municipal pela oposição “representa um entrave significativo ao progresso de Beja”, a coligação beja Consegue considera que “o verdadeiro entrave tem sido a gritante falta de capacidade de executar projetos do executivo liderado por Paulo Arsénio, presidente da Câmara Municipal de Beja há mais de 7 anos.”

Para o Beja Consegue o comunicado do Executivo é ainda lamentável porque “põe a claro as piores características deste executivo” a “falta de capacidade para definir uma estratégia e executá-la, fazendo o concelho de Beja evoluir”. As críticas não se ficam por aqui e é ainda afirmado que era “desconhecido” o “lado mesquinho, egoísta e fechado, de quem prefere sabotar os próprios projetos para o concelho, por falta de vontade ou habilidade de negociar”, por isso, é considera que este Executivo “desistiu dos bejenses.”