Legislativas: Volt defende a “regionalização como motor de desenvolvimento”
O Volt Portugal, que tem Iris Lá Féria, como cabeça de lista em Beja, apresenta um programa eleitoral sem “amarras ideológicas” com três bandeiras: um estado inteligente, um renascimento económico que não deixe ninguém para trás, e um combate pragmático às alterações climáticas. A regionalização é defendida como "motor de desenvolvimento".
O Volt revela, em nota de imprensa, que defende a “regionalização
como motor de desenvolvimento de todo o território, aproximando as estruturas
de decisão política dos cidadãos e desta forma contribuindo para o combate à
abstenção, para uma maior coesão territorial e o aumento da eficácia e da
eficiência dos serviços públicos.”
No círculo eleitoral de Beja, o Volt tenciona, entre outras medidas, “combater a desertificação e o envelhecimento forçado da região com recurso à regionalização e ao investimento nas infraestruturas rodoviárias, ferroviárias e de saúde.”
É ainda referido que a candidatura do Volt quer focar-se “na grave
crise de saúde mental que existe na nossa região, investindo não só nos
cuidados preventivos e na educação a respeito do tema” e “reforçar a rede de
cuidados de saúde mental, garantindo um acesso fácil por parte das nossas
cidadãs e cidadãos aos profissionais da área”.
Para o Volt “é essencial implementar rastreios de saúde mental obrigatórios em empresas
e instituições públicas, linhas telefónicas e chat de apoio, disponíveis 24
horas por dia, garantindo o anonimato e permitindo em caso de necessidade o
referenciamento para consulta de acompanhamento, e ainda reforçar os psicólogos
nas escolas, para que não só os alunos tenham acesso a esse apoio, mas também
os professores.”
Quanto às alterações climáticas, o volt garante que quer “combater o olival superintensivo com agricultura sustentável2 assim como “investir numa agricultura que não cause danos aos solos e ao meio ambiente, garantindo o investimento na expansão da rede energética verde, apoiando testes e avaliações dos terrenos agrícolas para garantir que a agricultura não debilita a terra nem degrada os terrenos e os cursos de água circundantes.”
É ainda defendido “o desenvolvimento de um serviço de apoio às explorações agrícolas para combate às alterações climáticas, gestão de recursos naturais, e proteção da biodiversidade, entre outras.”