Foto: LPCC

Vitor Veloso, presidente da LPCC, afirma estar muito satisfeito com este passo em frente na luta contra o cancro e por Portugal “priorizar a prevenção e a deteção precoce, alinhando as suas políticas com as melhores práticas europeias”.

O Conselho da União Europeia recomendou, em 2022,  aos Estados-Membros o alargamento do grupo etário abrangido pelo rastreio do cancro da mama de base populacional, de forma a incluir os grupos etários 45-49 e 70-74 anos.

Vitor Veloso considera ainda que “está fundamentado que a inclusão destes grupos etários fortalece a saúde pública. O alargamento vai permitir obter um maior número de diagnósticos precoces e, consequentemente, de tratamentos menos invasivos e mais eficazes, contribuindo para uma diminuição significativa da incidência de cancros invasivos e da mortalidade específica por cancro da mama”.

A LPCC recorda que “os dados mais recentes sobre o cancro da mama em Portugal, publicados pelo Global Cancer Observatory da Organização Mundial de Saúde, referentes a 2022, estimam que cerca de 9.000 mulheres foram diagnosticadas com cancro da mama e mais de 2.000 morreram com a doença.”

Com uma taxa de cura superior a 90% quando diagnosticado e tratado precocemente, o cancro da mama, embora com mais incidência no sexo feminino, afeta também os homens (1 em cada 100 cancros de mama). 

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