Redução do número de alunos por turma, redução para 22 horas da duração semanal da componente letiva, respeito pelos horários de trabalho e reconhecimento do intervalo como uma pausa que integra a componente letiva, integração de todo o trabalho desenvolvido com alunos na componente letiva, desenvolvimento das atividades de ocupação de tempos livres exclusivamente em horário pós-letivo e alteração do atual modelo de Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) são algumas das reivindicações que constam nas cartas que foram entregues.

Os docentes pedem ainda a aprovação, de um regime de aposentação que considere o elevado desgaste físico e psíquico provocado pelo exercício continuado da profissão, dispensa total da componente letiva, por um ano, aos 20, 25 e 30 anos de serviço, sendo vedada a atribuição de qualquer atividade direta com os alunos, instituição de regras claras e objetivas quanto à distribuição dos docentes pelas escolas que integram cada agrupamento e criação de bolsa de docentes para substituições em caso de ausências de curta duração, assim como, a eliminação de tarefas burocráticas e administrativas que ocupam boa parte da atividade docente, obrigatoriedade da inclusão de, pelo menos, um docente na direção dos agrupamentos e exigência de um modelo de gestão democrático, dispensa da componente letiva para a realização de ações de formação contínua obrigatória e o fim do processo de municipalização.

Para os docentes “estas exigências não podem deixar de ser consideradas e devem ser motivo para a abertura urgente de um amplo debate sobre a reorganização deste nível de ensino e a necessária negociação sobre alguns aspetos das condições de trabalho neste setor."

 

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