"Menos explorações agrícolas, mais superfície utilizada" segundo o último recenseamento agrícola
Os resultados do último Recenseamento Agrícola, cuja recolha terminou no final de 2020, são reveladores da forte mudança cultural na atividade agrícola, as culturas permanentes dispararam, com olival, amendoal, pequenos frutos e subtropicais a marcar a tendência.
Quanto à estrutura, de
acordo com a revista Vida Rural, “o número de explorações agrícolas em Portugal
diminuiu, mas a superfície utilizada cresceu e a área média também” é ainda salientado
que “a agricultura empresarial continua a crescer, dados que demonstram a
modernização da atividade e, sobretudo, muito investimento na última década.”
Portugal contabilizou 290 000 explorações agrícolas no último Recenseamento Agrícola nacional (2019), o que representa uma quebra de 4,9% (menos 15,5 mil explorações) face aos números da década anterior (2009). Em compensação, a área agrícola utilizada aumentou 8,1%, ocupando agora 3,9 milhões de hectares, e cresceu também a área média das explorações nacionais que está atualmente nos 13,7 hectares (+1,7 hectares que em 2019).
Os números do INE, citados pela Vida Rural, revelam ainda uma alteração da ocupação das terras agrícolas, com menos 11,6 % de terras aráveis, +24,6% de culturas permanentes e +14,9% de pastagens permanentes. Esta parece ser uma alteração de fundo na agricultura nacional na última década, um forte investimento na instalação ou modernização de olivais e pomares, com destaque para pequenos frutos, subtropiciais e amendoais.
Na pecuária, a reestruturação foi ainda mais evidente, com o abandono de pequenos produtores e o aumento generalizado da dimensão média de efetivo por exploração.
Em 10 anos, duplicaram o número de sociedades agrícolas que exploram a SAU (Superfície Agrícola Utilizada), sendo agora 36,7% do total, ou seja, um claro aumento da empresarialização que era responsável por apenas 27%, 10 anos antes. Quanto à agricultura familiar, continua um processo de envelhecimento, com a idade média a subir para os 64 anos.
Os resultados do último recenseamento Agrícola, cuja recolha terminou no final de 2020, são reveladores da forte mudança cultural na atividade agrícola, as culturas permanentes dispararam, com olival, amendoal, pequenos frutos e subtropicais a marcar a tendência.
Quanto à estrutura, de acordo com a revista Vida Rural “o número de explorações agrícolas em Portugal diminuiu, mas a superfície utilizada cresceu e a área média também” é ainda salientado que “a agricultura empresarial continua a crescer, dados que demonstram a modernização da atividade e, sobretudo, muito investimento na última década.”
Portugal contabilizou 290 000 explorações agrícolas no último Recenseamento Agrícola nacional (2019), o que representa uma quebra de 4,9% (menos 15,5 mil explorações) face aos números da década anterior (2009). Em compensação, a área agrícola utilizada aumentou 8,1%, ocupando agora 3,9 milhões de hectares, e cresceu também a área média das explorações nacionais que está atualmente nos 13,7 hectares (+1,7 hectares que em 2019).
Os números do INE, citados pela Vida Rural, revelam ainda uma alteração da ocupação das terras agrícolas, com menos 11,6 % de terras aráveis, +24,6% de culturas permanentes e +14,9% de pastagens permanentes. Esta parece ser uma alteração de fundo na agricultura nacional na última década, um forte investimento na instalação ou modernização de olivais e pomares, com destaque para pequenos frutos, subtropiciais e amendoais.
Na pecuária, a reestruturação foi ainda mais evidente, com o abandono de pequenos produtores e o aumento generalizado da dimensão média de efetivo por exploração.
Em 10 anos, duplicaram o número de sociedades agrícolas que exploram a SAU (Superfície Agrícola Utilizada), sendo agora 36,7% do total, ou seja, um claro aumento da empresarialização que era responsável por apenas 27%, 10 anos antes. Quanto à agricultura familiar, continua um processo de envelhecimento, com a idade média a subir para os 64 anos.