“Alqueva tem contribuído para a correção de assimetrias de uma região deprimida e vem fazendo do recurso água, nas suas diversas valências, um instrumento de desenvolvimento sustentável”, afirmou Maria do Céu Antunes.

A governante falava numa mensagem de vídeo, gravada e transmitida no encerramento do 'webinar' “Gestão do Regadio no Perímetro do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EFMA)”, que fechou a edição de 2021 da feira agropecuária Ovibeja, em Beja.

Segundo Maria do Céu Antunes, o EFMA “não tem paralelo nos aproveitamentos hidroagrícolas tradicionais e já construídos”, sendo um “instrumento fundamental para combater a desertificação física e humana” da região alentejana.

A ministra disse ainda que o Alqueva “não se restringe ao Alentejo” e possui “uma forte dimensão nacional”, “criando condições para o desenvolvimento de atividades económicas, em especial no setor agrícola”.

Alqueva contribui “para o incremento do produto interno bruto, designadamente ao nível dos produtos transacionáveis para exportação e para a diminuição da dependência nacional do exterior em bens alimentares e energia”, acrescentou.

Na opinião de Maria do Céu Antunes, Alqueva é, por tudo isto, “um caso indiscutível de sucesso”, que o Governo quer “que continue a ser”.

Nesse sentido, lembrou que, no âmbito do EFMA, está a decorrer um investimento de 11 milhões de euros que vai permitir a ligação a Morgável e Fonte Serne e, consequentemente, ao porto de Sines.

Está igualmente prevista, no âmbito do Programa Nacional de Regadios, a criação dos circuitos hidráulicos de Póvoa-Moura (39 milhões de euros), de Vidigueira (9 milhões) e de Messejana, que permitirá também a ligação ao Monte da Rocha (19 milhões), concluiu Maria do Céu Antunes.


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