Trata-se de mais um “percurso” dedicado à “Cultura que somos”, com o objetivo de “conhecer e dar voz às ações, aspirações e dinâmicas que constituem a realidade cultural portuguesa”.

O trajeto incide sobre projetos apoiados pelo Ministério da Cultura que “estimulam o desenvolvimento local nas regiões onde se inserem, contribuindo para a sua visibilidade, para a criação de emprego e afirmação da identidade regional”.

Nesta manhã de sexta-feira, Pedro Adão e Silva visita o Ecossistema Cultural e Artístico do Baixo Alentejo, em Castro Verde, um projeto coordenado por John Romão, encenador, programador cultural, curador e diretor artístico, que visa “a coesão territorial, a descentralização da oferta cultural contemporânea, corrigindo o desequilíbrio do seu acesso através de uma programação inspirada no capital cultural, natural e humano alentejano”.

Da parte da tarde, o ministro desloca-se à associação Cultivamos Cultura, na pequena aldeia de São Luís, também no Baixo Alentejo, “um espaço de experimentação e desenvolvimento de conhecimento teórico e prático das ciências, da tecnologia e da arte contemporânea, fornecendo as condições necessárias para fomentar a criatividade".


“A importância da cultura como fator de desenvolvimento dos territórios e de transformação da sua identidade. Nos territórios de baixa densidade, a cultura é também uma forma poderosa para o envolvimento comunitário dos jovens”, destaca Adão e Silva, citado na nota, acrescentando ainda que a cultura “é um elo de proximidade e cabe ao ministro da Cultura conhecer a produção artística e cultural que se faz no conjunto do país”.

A iniciativa “Cultura que somos” começou a 20 de setembro de 2022, no distrito de Lisboa, dedicada à Cultura Urbana.

Os itinerários do Ministério da Cultura são “pensados” numa lógica de cobertura territorial e organizam-se com base temática, podendo decorrer em dias consecutivos ou alternados.

“O objetivo é fomentar a proximidade e o diálogo, no terreno, com pessoas e entidades ativas no contexto da cultura e das artes”


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