As datas foram anunciadas pela banda portuguesa, numa digressão que se prolonga até 29 de maio, no Centro de Arte de Ovar, e que vai contar, nos dez concertos previstos, com a participação de duas vozes femininas e do trio de cordas Magnetic.

Entre uma e outra data, os concertos acústicos do Moonspell estão anunciados para o Teatro Municipal da Guarda, a 02 de março, o Teatro Pax Julia de Beja, a 23, e para o Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, a 29 de março.

Os concertos de abril estão marcados para Loulé, no dia 06, no Cineteatro Louletano, seguindo-se o Teatro Virgínia de Torres Novas, no dia 13, e o Teatro Aveirense, no dia 14.

Em maio, a digressão dos Moonspell passa ainda pelo Cineteatro D. João V na Amadora, no dia 18, e pela a Casa das Artes de Arcos de Valdevez, no dia 25, terminando depois em Ovar, segundo as datas hoje anunciadas.

A banda, que celebrou os 30 anos de carreira em 2022 com uma digressão internacional e atuações nos coliseus do Porto e Lisboa, define o novo espetáculo "Soombra" como "um exercício de simplicidade", sobre a "pureza acústica da música", que permite "contactar com a autenticidade melódica de um tema, e facilita a viagem até ao âmago da canção, ao seu interior mais puro e despido de convencionalidades."

O espetáculo retoma o projeto acústico de 2010 que também passou por dez cidades portuguesas, tendo na altura incluído o Cinema S. Jorge, em Lisboa, e a Casa da Música, no Porto, com participações do coro feminino Cyristal Mountain e do quinteto Diabolicum, composto por quatro violoncelistas e um percussionista.

A opção acústica, segundo o comunicado da banda hoje divulgado, aborda um "repertório redefinido", composto por versões dos seus clássicos, "aliadas a novidades e experiências".

De acordo com os Moonspell, também "se contarão várias histórias da carreira da banda, em pleno convívio e cumplicidade com o público português."

No passado dia 12 de dezembro, os Moonspell tinham já anunciado a sua estreia na Altice Arena, em 26 de outubro, num concerto com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, com arranjos orquestrais de Filipe Melo.

A orquestra vai estar sob a direção do maestro Vasco Pearce de Azevedo, no que o grupo descreveu como “uma colaboração musical inédita na história da banda, unindo o poder do Metal e do Clássico”.

“Corria o ano de 1992 quando os Morbid God se transformaram nos Moonspell. Em 2022 [cumpriram] 30 anos de uma carreira fulgurante: são, não só, o ‘top of mind’ do Heavy Metal nacional, mas também os autores das páginas mais célebres do capítulo português na história mundial do heavy metal”, indicava um comunicado divulgado em 2021 sobre os 30 anos do grupo, que recordava o meio milhão de discos vendidos pela banda.

Desde os anos 1990, os Moonspell são presença recorrente nos cartazes dos principais festivais do género a nível internacional e protagonizam digressões que vão da Europa às Américas.

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