Moura: CDU acusa PS e Chega de recusarem exigir do Governo solução para problemas do concelho
A coordenadora de Moura da CDU acusa, em nota de imprensa, PS e Chega de recusarem exigir do governo solução para problemas importantes do concelho.
Uma tomada de posição que
surge depois de na última sessão da Assembleia Municipal ter sido rejeitada uma
proposta
da CDU de recomendação às entidades responsáveis (Governo e EDIA) que garantam
o financiamento para concretizar os blocos de rega de 10 000 hectares, há
muito prometidos para o concelho de Moura.
De acordo com a CDU esta recomendação contou com o voto contra dos eleitos do PS e do Presidente de Junta de Amareleja e de três eleitos do Chega e a abstenção de outros três eleitos deste último Partido.
Segundo a CDU na mesma reunião foi rejeitada uma outra proposta sua a recomendar a defesa dos produtos e produções tradicionais do Concelho de Moura que recomendava, entre outras matérias, por exemplo a exigência ao Governo da definição, com o envolvimento dos interessados, de uma estratégia de valorização dos produtos locais, e uma estratégia para a salvaguarda do azeite DOP Moura. Ou ainda a concretização, também com o envolvimento dos interessados, do Plano de Gestão para a Rede Natura. Igualmente esta recomendação teve o voto contra do PS e do Presidente de Junta de Freguesia de Amareleja e a abstenção do Chega.
Com este posicionamento, considera a
CDU “fica claro que o PS recusa tudo o que seja recomendação ao Governo do seu
Partido” e que “por detrás do discurso de que Moura está à frente dos Partidos, fica a sua posição de recusa
de enfrentar o Governo na defesa dos interesses do concelho”
A CDU afirma ainda que
“os eleitos locais do PS têm sido incapazes de atrair a atenção dos Governantes
do PS para questões que precisam de intervenção no concelho de Moura” e que, desenganem-se aqueles que “acharam que o Chega
fazia falta nos órgãos locais e que iria ser uma voz ativa e incomoda na defesa
do concelho de Moura.”
Ainda de acordo com a CDU “mais uma vez, como sempre” foi pela sua mão que assuntos de importância para o concelho estiveram em discussão na Assembleia Municipal só que "infelizmente sozinha" não teve força suficiente para que esses assuntos saíssem da Assembleia Municipal e fossem bater à porta do Governo.