Reconhecendo que este é um problema de dimensão nacional, com um contexto internacional, que limita de sobremaneira uma resposta local por parte da Câmara Municipal de Beja, que diz o movimento ser limitativo na sua ação, mas não incapaz de ter uma liderança e uma estratégia que a existir não se vê.  Defende Nuno Palma Ferro, que “o município pode fazer mais, e que tem de, insistentemente, procurar soluções, monitorizar e minimizar a situação”.

Diz o movimento que estão no território mais de 50 nacionalidades, com culturas diferentes, interesses diferentes, e por certo, objetivos diferentes. De que forma podemos ajudar a integrar, e encontrar soluções de trabalho na nossa região? É a pergunta que o eleito do Beja Consegue deixa, afirmando que “temos de ajudar estas pessoas, mas não podemos permitir um clima de insegurança, com desacatos na rua, e desordem. Não podemos, em circunstância alguma, que a nossa terra se torne insegura ou desconfortável… caso contrário, em breve, estará também vazia”.

Na próxima reunião de Câmara, Nuno Palma Ferro, vai avançar com as seguintes propostas:

•        A Câmara Municipal de Beja deve, através do trabalho do Conselho Municipal de Segurança, tomar as ações necessárias, e proporcionar a este órgão os meios e recursos para que cumpram a sua missão.

•       A fiscalização das condições de habitabilidade tem de ser uma realidade e, caso não sejam cumpridas, tem que responsabilizar os proprietários, e tomar as medidas necessárias para que não se verifique a sobrelotação de alguns espaços.

•       Devem ser colocadas câmaras de observação nos locais públicos mais frequentados para bem da nossa segurança, e para dissuadir acontecimentos destes no centro da cidade, servindo igualmente para identificar os prevaricadores.

•       Insistimos na criação de um Centro de Acolhimento temporário e Integração de Migrantes que funcione como espaço ancora permitindo suportar as instituições e pessoas que todos os dias se desmultiplicam para fazer face a esta hercúlea missão, e cujos financiamentos comunitários existem e estão disponíveis e na utilização dos Balneários Públicos para que os membros da comunidade migrante que não têm acesso a casa de banho possam fazer a sua higiene diária.

Estas medidas, de fácil execução segundo o eleito do Beja Consegue, só demonstram a incapacidade do executivo em fazer acontecer.

O comunicado termina considerando ser sua obrigação pautar pela segurança dos bejenses, dos comerciantes e de outros empresários que neste momento se sentem inseguros, inquietos e algumas vezes, desrespeitados. Concluindo com a  afirmação “Não podemos ficar de braços cruzados”.

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