Os caminhos de descoberta da Ana Faísco levaram-me à casa que foi dos seus avós, em Alcaria da Serra, Vidigueira, onde desenvolve esta arte dos mosaicos hidráulicos.

Na casa há centenas e centenas de mosaicos hidráulicos por todo o lado, do corredor ao alpendre, da oficina à sala. As cores, os padrões, as formas e a criatividade da Ana estão espalhadas por todos os cantos da casa, no atelier que trouxe de volta à vida este tesouro da cultura alentejana.

Este piso que nos habituamos a ver na casa dos nossos avós foi desaparecendo nos anos 80, uma fase em que nos “tornamos todos muito modernos” e quase deixou de ser feito ou usado.

Ana Faísco recuperou o conceito, criou-o novamente, redescobriu-o, aproveitou padrões, desenhou outros, fez moldes e colocou (literalmente) as mãos na massa para nos devolver a todos uma riqueza da nossa cultura: o mosaico hidráulico.

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