A Madalena Palma é uma lutadora maior que qualquer desafio e uma amiga de quem tenho um enorme orgulho: do que conseguiu fazer, mudar e alterar à volta da nossa comunidade. É uma inquieta e obstinada. Uma mulher que “não faz fretes” e que convive com realidades tão fora do que estamos habituadas que eu não “teria estômago” para lidar.

A Associação ESTAR surge de uma ideia que já borbulhava na sua mente, à qual se juntou a companheira de desafio, Inês Féria. A ESTAR surge da necessidade de fazer algo diferente do que existia, algo que preenchesse os “buracos do sistema”, como a própria Madalena Palma diz na nossa conversa.

O trabalho da ESTAR ajuda todos os que procuram a Associação, sejam locais ou sejam todos os imigrantes que insistimos em não ver como pessoas, mas sim como “esses que agora vêm para aí”, como se não necessitamos deles para os trabalhos que não queremos fazer ou para rejuvenescer as aldeias que teimam em envelhecer apenas com “os nossos”.

Os dramas que vê todos os dias nas ruas e na ESTAR fazem-a achar que temos de valorizar os pequenos ganhos para que eles nos alimentem e ajudem a conseguir novos objetivos. E isso ela faz brilhantemente. É, no fundo, uma luz que Beja e o território tem

 

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O meu apreço pela obra e pelas dinamizadoras

Salvador Silva

06/04/2023

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