Municípios do Baixo Alentejo e ULSBA assinam protocolo
A sala de conferências do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, recebeu a cerimónia de assinatura do novo Protocolo relativo ao Programa Nacional Rede Vigilância de Vetores 2022-2026, entre a ULSBA e os municípios do Baixo Alentejo.
O Protocolo agora assinado, pioneiro e diferenciador a
nível nacional, pretende reforçar a parceria entre os serviços do ministério da
Saúde e os municípios, tendo em vista a concretização de vários objetivos
nomeadamente colaborar na investigação sobre os agentes de transmissão
denominados de vetores e garantir a monitorização e vigilância da atividade dos
vetores de transmissão.
Outros objetivos passam por prevenir a propagação dos vetores através de ações de sensibilização e combate para a sua eliminação, contribuir para a preparação de planos de contingência que tenham como objetivo minimizar impactos negativos decorrentes de eventual introdução e instalação de mosquitos invasores, identificar áreas territoriais de risco, definir zonas prioritárias para a vigilância e medidas especiais de intervenção e articular com entidades públicas e desenvolver parcerias educativas sobre as doenças humanas de transmissão vetorial.
As doenças transmitidas por vetores (mosquitos e carraças) emergiram, ou reemergiram, como resultado das alterações climáticas, demográficas e sociais, alterações genéticas nos agentes infeciosos, resistência dos vetores a inseticidas e mudanças nas práticas de saúde pública.
O conhecimento das espécies, a sua distribuição geográfica e hospedeiros associados, permite estabelecer programas de vigilância epidemiológica para que medidas de prevenção, controlo e mitigação possam ser implementadas, pelo que importa monitorizar a introdução de novos vetores e dos vetores já presentes. Um desses programas é o Programa Nacional Rede de Vigilância de Vetores-REVIVE.