O Protocolo agora assinado, pioneiro e diferenciador a nível nacional, pretende reforçar a parceria entre os serviços do ministério da Saúde e os municípios, tendo em vista a concretização de vários objetivos nomeadamente colaborar na investigação sobre os agentes de transmissão denominados de vetores e garantir a monitorização e vigilância da atividade dos vetores de transmissão.

Outros objetivos passam por prevenir a propagação dos vetores através de ações de sensibilização e combate para a sua eliminação, contribuir para a preparação de planos de contingência que tenham como objetivo minimizar impactos negativos decorrentes de eventual introdução e instalação de mosquitos invasores, identificar áreas territoriais de risco, definir zonas prioritárias para a vigilância e medidas especiais de intervenção e articular com entidades públicas e desenvolver parcerias educativas sobre as doenças humanas de transmissão vetorial.

As doenças transmitidas por vetores (mosquitos e carraças) emergiram, ou reemergiram, como resultado das alterações climáticas, demográficas e sociais, alterações genéticas nos agentes infeciosos, resistência dos vetores a inseticidas e mudanças nas práticas de saúde pública.

O conhecimento das espécies, a sua distribuição geográfica e hospedeiros associados, permite estabelecer programas de vigilância epidemiológica para que medidas de prevenção, controlo e mitigação possam ser implementadas, pelo que importa monitorizar a introdução de novos vetores e dos vetores já presentes. Um desses programas é o Programa Nacional Rede de Vigilância de Vetores-REVIVE.

 

 

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