O artesão Carlos Feixeira é natural de Chancelaria, no concelho de Alter do Chão, mas foi em Beja que se fixou e onde viveu a maior parte da sua vida.

A atividade agrícola e o quotidiano de então deixaram-lhe uma marca indelével na memória, que haveria de recuperar mais tarde, já reformado, a qual deixou bem expressa nas peças que produziu.

Carlos Feixeira participou várias vezes na FIA, Feira Internacional de Artesanato, com vários reconhecimentos de algumas das suas peças, na área do artesanato tradicional.

A reprodução fiel de peças em miniatura associadas à atividade agrícola, ao quotidiano, ou mesmo ao mobiliário, transportam-nos para a primeira metade do século passado.

Para muitos é o reconhecimento pela memória que guardam destes objetos, para outros é o contacto com uma realidade que não viveram e naturalmente de reconhecida importância do ponto de vista da preservação da herança cultural do Alentejo.

As alfaias, os utensílios agrícolas, o principal meio de transporte de pessoas e bens: a carroça, o mobiliário, os utensílios de cozinha e mesmo algumas profissões, são apresentadas com um rigor enorme, pouco comum quando se trata de artesanato tradicional.

A exposição fica patente ao público até 3 de novembro.

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