De acordo coma DGPC, uma equipa do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática/DGPC, em conjunto com a Direção Regional de Cultura do Alentejo, a Câmara Municipal de Grândola e o projeto apoiado pelo Orçamento Participativo de Portugal 2018 “Um Mergulho na História”  em articulação com a Administração da Região Hidrográfica do Alentejo, a GNR, a Capitania do Porto de Sines e a Autoridade Marítima nacional deslocou-se de urgência à costa alentejana para avaliar um achado fortuito que o rompimento natural da barra pôs a descoberto na Lagoa de Melides.

É também revelado que “os trabalhos, realizados de emergência pela equipa do “Um Mergulho na História”, dada a curta janela temporal de exposição do destroço, que levou apenas dois dias a ficar novamente assoreado, permitiram o registo do sítio e colher uma amostra duma tábua de casco da embarcação."

A amostra recolhida será fundamental para “recorrendo à dendrocronologia, método de datação da madeira através da análise dos seus anéis, validar a hipótese de que se tratam, de destroços do Schoonhoven, jacht holandês que segundo registos históricos naufragou ao largo de Melides a 23 de janeiro de 1626.”

Ainda segundo a DGPC “o navio terá sido arrojado contra a costa, ou tentado abrigar-se em Melides numa última manobra desesperada. De facto, informação histórica disponível, incluindo estampas publicadas em obras desta época, mostram que existia um estuário onde hoje se localiza a Lagoa, sendo, pois possível a navios de porte considerável fundearem junto à Vila de Melides.”


Foto: DGPC

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