NERBE/AEBAL “indignado” com medidas nos concelhos que não passaram à terceira fase de desconfinamento
A Direção do NERBE/AEBAL manifesta, em nota de imprensa, a sua profunda indignação relativamente às medidas previstas para os concelhos do distrito de Beja que não passaram para a terceira fase de desconfinamento.
Foto: NERBE/AEBAL
Para o NERBE/AEBAL “é incompreensível que, Moura com 17 casos e
Barrancos com 4 casos não possam passar à terceira fase, o que permitiria às
nossas empresas dos referidos concelhos, voltarem a respirar alguma
normalidade.”
Considera o NERBE/AEBAL que “o critério utilizado penaliza os concelhos de menor população e de maior área geográfica, como são os casos da maioria dos nossos concelhos, não conseguimos encontrar uma única explicação que justifique um critério cego, igual para todo o País e que, na fórmula de cálculo não inclua uma variável, que tenha em conta a dimensão do concelho.”
Também no concelho de Odemira, apesar do número de incidências ser bastante maior, para o NERBE/AEBAL, “é preciso não esquecer que grande parte está localizado na população migrante e que, estes mesmos migrantes, que são mais de vinte mil não contam para o cálculo da população existente.”
Segundo o NERBE/AEBAL “estas situações são extremamente
penalizadoras para as nossas empresas, que aguardam por dias melhores” e afirma
que quer “querer que, as decisões para além de seguirem critérios, como não
podia deixar de ser, sigam critérios justos, equitativos e que tratem situações
distintas, de forma também distinta, uma vez, que o nosso território e o nosso
Alentejo são tão diferentes de outras zonas do País.”
O NERBE/AEBAL discorda ainda das “regras de encerramento dos restaurantes ao
fim de semana às 13.00 horas, porque para além de não encontrarmos nenhuma
relação entre as infeções e os horários, impossibilita que, do ponto de vista
económico justifique abrir estas unidades ao fim-de-semana.” Por isso, diz que “bastaria
que o horário de fecho fosse às 15.00 horas, para que os nossos restaurantes
pudessem, pelo menos, trabalhar no horário do almoço.”
Por tudo isto, o NERBE/AEBAL espera que, “à semelhança do que tem
acontecido em decisões anteriores, o Governo venha rapidamente reconhecer e
emendar estes erros que tanto prejudicam as nossas empresas.”