A obra vai estar a cargo da Infraestruturas de Portugal (IP), que conta lançar o concurso público “o mais rápido possível, ainda durante este verão”, revelou à agência Lusa fonte oficial da empresa.

O projeto foi apresentado publicamente no âmbito da cerimónia da assembleia municipal evocativa do feriado local, tendo para o efeito sido assinado um acordo de gestão entre a Câmara de Aljustrel e a IP.

Para o presidente da autarquia alentejana, Carlos Teles (PS), a futura variante será “determinante no ordenamento do perímetro urbano da vila e das importantes atividades económicas em seu redor”.

“Com a construção desta variante irá minimizar-se o impacto negativo decorrente da circulação do tráfego, sobretudo pesado, dentro da malha urbana, além de promover uma ligação em melhores condições de segurança entre Aljustrel e a Estrada Nacional (EN) 2 e a sua ligação à A2 [Autoestrada do Sul] e ao litoral alentejano”, disse o autarca à Lusa.

Carlos Teles acrescentou que, com a futura variante, será também possível “requalificar o centro da vila de Aljustrel, que de momento não se encontra adaptado à circulação de peões”.

A construção da variante rodoviária de Aljustrel tem um custo estimado de 13 milhões de euros e financiamento garantido através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

As obras terão a duração de "ano e meio", com a câmara municipal a prever que possam arrancar “na primavera de 2024” e estar concluídas “até final de 2025”.

A via ligará a Estrada Regional (ER) 261 à EN2, através da EN383, numa extensão total de cerca de 4,4 quilómetros que incluirá duas passagens de nível inferiores e uma superior.

 

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