O projeto de constituição e criação do centro de tecnologia e inovação junta o município, a Universidade de Évora (UÉ), a Associação Técnica dos Viticultores do Alentejo (ATEVA) e a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).

Contactada pela agência Lusa, a presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, Marta Prates, realçou que a atual gestão do município, liderada pelo PSD, manteve conversações com a UÉ para levar para o concelho um polo da academia.

“Aquilo que nos surgiu de imediato foi a vinha e o vinho, uma vez que o nosso concelho vive, sobretudo, da vitivinicultura. É o nosso motor de desenvolvimento”, disse, referindo que, inicialmente, equacionou-se a criação de um polo de investigação.

Segundo a autarca, com o desenvolvimento das conversações, as duas entidades entenderam avançar para a criação de uma “unidade de inovação e desenvolvimento”, que, posteriormente, será certificada como centro de tecnologia e inovação.

“Temos muitos produtores de vinho e agricultores e cujas famílias dependem da vitivinicultura e temos a certeza que a nossa estratégia tem que passar pelo apoio ao desenvolvimento deste setor, que é vital para o concelho”, sublinhou.

Assinalando que este “será o primeiro Centro de Tecnologia e Inovação da Vinha e do Vinho a sul do Tejo”, Marta Prates limitou-se a adiantar que as entidades estão a trabalhar para que a estrutura seja “uma realidade o mais breve possível”.

Na informação divulgada pela autarquia, é revelado que o grupo de instituições fundadoras vai criar “um grupo de trabalho para definir a visão, a missão, os objetivos, os estatutos, o modelo de governação, o ‘roadmap’ tecnológico e o plano de ação”.

Os parceiros vão convidar várias entidades para integrarem o grupo fundador e a primeira reunião deste grupo de trabalho está agendada para dia 27.


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