O PCP defende aceleração na vacinação contra a COVID-19
As Portas de Mértola, em Beja, foram ontem o palco para uma iniciativa do PCP, em que foi exigida a aceleração do processo de vacinação contra a COVID-19, exigindo ao Governo que não fique refém dos acordos da União Europeia com as farmacêuticas.
No documento distribuído na iniciativa, intitulado «Garantir a rápida vacinação a todos», o PCP refere que «um ano após ter sido detetado o primeiro caso de COVID-19 em Portugal, o País continua com um nível de confinamento muito elevado, com consequências graves na saúde e na vida económica, social, cultural e desportiva».
O PCP defende que Portugal não pode ficar amarrado aos acordos da UE com as empresas farmacêuticas e deve diversificar a compra de vacinas junto de outros países ou de outras empresas farmacêuticas. «Havendo inúmeras vacinas a serem desenvolvidas pelo mundo, importa não ficar dependente apenas de uma cadeia de abastecimento», destaca o projeto de resolução, informando que, até àquele momento, na OMS estavam registadas 15 vacinas.
Miguel Violante, na intervenção em nome da Comissão Concelhia de Beja, afirmou que o Governo do PS devia centrar a sua intervenção na “prevenção, na vacinação e no rastreio”. Assegurando que hoje mesmo o PCP apresentou na Assembleia da República uma proposta de resolução onde considera que a vacina é um bem que deve estar ao serviço do interesse público e considerando a sua importância para proteger a saúde da população mundial e combater a epidemia, através da partilha da tecnologia que possibilita o alargamento da produção de vacinas e o aumento do fornecimento de vacinas aos Estados».
Noutros dois projetos de resolução, o PCP reclama a «Valorização profissional, social e remuneratória dos trabalhadores da saúde» e o «Reforço da Estrutura de Saúde Pública».