O auto de consignação da empreitada é, hoje, assinado, entre a Câmara de Castro Verde e a empresa a quem foi adjudicada, devendo a obra “começar até final deste mês”, precisou António José Brito.

Segundo o autarca, a obra, que tem um prazo de execução de 18 meses e deverá terminar em 2023, “vai permitir requalificar e modernizar toda a escola, que tem mais de 30 anos e está muito degradada”.

A empreitada, que é “importante” e “representa um investimento estratégico”, vai também permitir “resolver problemas graves” da escola, como infiltrações de água e frio em salas de aula, “remover as coberturas com amianto e instalar novo e moderno mobiliário”, acrescentou.

Após a intervenção, a escola, a sede do Agrupamento de Escolas de Castro Verde, “passará a ser uma escola do século XXI”, frisou.

O autarca indicou que decorre o processo de mudança de equipamentos da Escola Secundária de Castro Verde para os edifícios onde as aulas e os serviços do estabelecimento de ensino irão funcionar até à conclusão dos trabalhos.

A partir do início do próximo ano letivo de 2021/2022, as aulas irão decorrer na Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos António Francisco Colaço e nos edifícios da biblioteca, do arquivo e do fórum municipais e do IN Castro - Centro de Ideias e Negócios de Castro Verde.

Já a direção do Agrupamento de Escolas de Castro Verde, parte dos serviços de secretaria e a biblioteca da secundária vão funcionar no Fórum Municipal e os restantes serviços comuns na Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos António Francisco Colaço.

Segundo o autarca, o investimento de 3,3 milhões de euros na vai ser financiado em 85% por fundos comunitários, sendo os 15% da comparticipação nacional assegurados pela autarquia,

O município já aprovou e vai contrair ao Banco Europeu de Investimento um empréstimo de “cerca de 900 mil euros” para financiar os 15%, indicou.

“Felizmente para Castro Verde, para toda a comunidade escolar, chegámos a este ponto, o de começar finalmente a obra que todos ansiamos e desejamos”, afirmou, frisando que a requalificação da escola “era um objetivo de toda a comunidade” local.

“Em Castro Verde, ninguém compreendia que a escola estivesse no estado em que está e não tivesse obras de requalificação”, vincou, referindo que o município está “a ir ao encontro da expectativa e da vontade das pessoas do concelho”.

Segundo o autarca, com o arranque das obras, atinge-se “um objetivo que é fundamental para o futuro do concelho” e que “permitirá pensá-lo num outro sentido em termos de diversificação e consolidação da oferta formativa”.

 

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