As obras, já em curso, deverão estar concluídas “até final deste ano” e visam dar resposta ao “aumento da procura” dos produtos da Montaraz, disse à agência Lusa Rui Fialho, sócio-gerente da empresa alentejana.

A empresa tem “vindo a fazer sucessivos projetos de expansão” da fábrica, por forma a “fazer face ao aumento da procura e à penetração” que os seus produtos “têm vindo” a registar, “quer no mercado nacional quer na exportação”, assinalou Rui Fialho.

De acordo com o gestor, as atuais obras irão permitir “duplicar” a área de fatiagem e de embalagem de enchidos e presuntos da fábrica, além de ser criada “uma nova zona de preparação e produção de presuntos”.

A funcionar desde 2007, esta fábrica produz anualmente "cerca de 800 toneladas" de presuntos, enchidos e carne fresca de porco preto alentejano.

"Abatemos os nossos próprios porcos e fazemos a transformação completa do porco alentejano, ou seja, aproveitamos tudo", observou Rui Fialho.

O sócio-gerente da empresa adiantou que "cerca de 80%" das vendas são no mercado nacional, sobretudo para as grandes superfícies.

Os restantes 20% da produção são exportados para "alguns países da Europa", nomeadamente Alemanha, França, Inglaterra, Polónia, Bélgica, Suíça e Suécia, acrescentou.

A Montaraz registou, em 2020, um volume de negócios "na ordem dos 11 milhões de euros" e conta, atualmente, com cerca de 70 colaboradores, número que deve manter-se, apesar das obras de ampliação em curso.

"O que estamos a tentar fazer é mecanizar e automatizar alguns processos, de forma a reduzir o esforço físico dos colaboradores", pelo que "vamos utilizar tecnologias mais modernas no nosso processo de produção artesanal", revelou Rui Fialho.

O mesmo responsável anunciou ainda que a empresa já tem no horizonte mais dois projetos de investimento e ampliação, um dos quais conta "lançar ainda antes do término" das atuais obras.

"Vamos alargar as nossas áreas de armazenagem, pois, fabricamos muitas referências e temos de ter sempre um ‘stock’ de todas para as encomendas semanais. Isso ocupa-nos muito espaço e temos de o aumentar", justificou.

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