Obras de 2.6ME para criar Observatório do Mar em Sines já começaram
A primeira fase da empreitada para transformar os antigos Armazéns da Ribeira de Sines no futuro Observatório do Mar arrancou esta semana, num investimento global de 2,6 milhões de euros, com conclusão prevista para 2022.
A Câmara Municipal de Sines, em comunicado, citado pela agência Lusa, explicou
que esta operação, apoiada por fundos comunitários no âmbito do programa
Alentejo 2020, tem por base a recuperação dos antigos Armazéns da Ribeira, “um
dos conjuntos edificados mais marcantes da paisagem urbana da cidade”.
Estes edifícios, situados na Avenida Vasco da Gama, “que, no passado, deram apoio à pesca artesanal, serão adaptados” para criar “um moderno centro de exposições”, o Observatório do Mar, disse o município.
O município assumiu que, neste novo equipamento, “pretende oferecer aos visitantes uma viagem pelo imaginário oceânico local, desde as aventuras de Vasco da Gama até à pesca tradicional”.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da câmara, Nuno Mascarenhas, explicou que a empreitada “tem um prazo de execução de um ano e contempla, numa primeira fase, a recuperação dos dois edifícios principais, num investimento que ronda 1,5 milhões de euros”.
A segunda fase da operação, que terá um valor de 1,1 milhões de euros, diz respeito a “toda a parte do conteúdo expositivo”, adiantou.
“Estamos a falar de um espaço de exposições que permita concretizar vários projetos, principalmente ligados à temática da pesca e do mar, às ligações de Sines ao mar e a Vasco da Gama, passando assim a valorizar os nossos recursos”, destacou.
A empreitada de reabilitação visa “acautelar a memória coletiva do nosso património e do espólio da câmara municipal de Sines que queremos preservar”, acrescentou o autarca.
O Observatório do Mar, indicou, “será um dos pontos mais destacados da Rota do Património, que vai unir os principais pontos de interesse patrimonial da cidade num circuito de visita coerente”.
“Pretendemos, com isto, abrir estes espaços ligados ao mar, de modo a perspetivar um conjunto de sinergias entre os vários equipamentos, não só o futuro Observatório do Mar, como também o Forte do Revelim, a Capitania de Sines, a Igreja Nossa Senhora das Salvas, num circuito histórico e do património onde se destacam todos estes elementos”, acrescentou.
O município vai agora “lançar o concurso para a parte dos conteúdos” do futuro Observatório do Mar, seguindo-se os arranjos exteriores, com o objetivo de “inaugurar em 2022 o edifício com a zona expositiva operacional”, precisou Nuno Mascarenhas.