“Provavelmente, em maio teremos a possibilidade de iniciar, de facto, a parte da obra para termos a certeza de que não vai haver retrocesso” no projeto, afirmou à agência Lusa o presidente da ARS do Alentejo, José Robalo.

O responsável notou que “já falta muito pouco” para o início da empreitada da futura unidade hospitalar, insistindo que espera que tal venha a concretizar-se “em maio”.

“Falta, essencialmente, garantirmos que temos todas as condições de segurança para que a obra se inicie e essas condições de segurança estão relacionadas com todos os processos que são necessários, por exemplo, para a fiscalização da obra”, referiu.

José Robalo disse acreditar que será possível concluir a construção da futura unidade hospitalar “até dezembro de 2023”.

É um projeto que “tem toda a lógica”, uma vez “a medicina e os cuidados de saúde sofreram uma evolução grande e precisamos de uma estrutura adequada às necessidades e à realidade técnica atuais”, sublinhou.

Por outro lado, vincou o presidente da ARS do Alentejo, o novo hospital vai permitir que “os alentejanos fiquem no Alentejo e não tenham que recorrer a outras unidades em Lisboa” para obterem cuidados de saúde.

Sobre as acessibilidades e infraestruturas da futura unidade hospitalar, José Robalo indicou que a ARS e a Câmara de Évora estão a trabalhar “em conjunto” para encontrar soluções.

“Eventualmente, pode haver fundos comunitários” para financiar as acessibilidades e infraestruturas, admitiu, adiantando a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo está a identificar “quais são as possibilidades”.

O novo Hospital Central do Alentejo, cuja construção foi adjudicada em novembro de 2020, deverá ficar pronto até ao final de 2023, envolvendo um investimento de mais de 200 milhões de euros.

O presidente da ARS do Alentejo precisou anteriormente que, dos “mais de 200 milhões de euros” de investimento, 183 milhões, com apoios da União Europeia, destinam-se à construção e 29 milhões são para a aquisição do equipamento.

O concurso público da empreitada foi ganho, em abril de 2020, pelo grupo espanhol Acciona.

Segundo o projeto, o hospital terá uma lotação de mais de 350 camas em quartos individuais, a qual poderá ser aumentada, em caso de necessidade, até 487 camas.

Um total de 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para atividade de ambulatório e dois para atividade de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro são outras valências da futura infraestrutura.

 

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.