A informação consta de um comunicado público à população assinado pela câmara de Odemira e pelas Águas Públicas do Alentejo (AgdA).

De acordo com o documento “dada a possibilidade de crescimento microbiológico, a Autoridade de Saúde considera a existência de um risco indireto para a Saúde Pública e, como tal, deve ser restringida a utilização da água para beber e cozinhar até que os valores paramétricos padrão se encontrem estabilizados nos sistemas em causa, nomeadamente nas zonas de abastecimento de Odemira, Boavista dos Pinheiros, São Pedro, Algoceira, Portas de Transval, Vale Bispo, Vale Pegas, Bemposta, Sabóia, Viradouro, Santa Clara-a-Velha, Pereiras-Gare e Luzianes-Gare.”

É ainda afirmado que “no sentido de mitigar a situação, temos vindo a afinar os processos de tratamento e a implementar todas as medidas adicionais possíveis, para garantir a qualidade da água produzida, tendo a mesma sido estabilizada em parte do sistema. Na presente data mantém-se a situação de turvação, com impacto na ETA de Santa Clara (Reservatórios de Santa Clara e de Sabóia) e na ETA de Boavista dos Pinheiros (Reservatórios de Boavista dos Pinheiros e Odemira).”

No comunicado é ainda revelado que “a AgdA tem em elaboração os estudos de reabilitação do Sistema de Abastecimento de  Água no concelho, conforme acordado com o Município de Odemira no “Pacto da Água”, que prevê a construção  de uma conduta adutora dedicada ao consumo humano a partir da albufeira de Santa Clara, por forma a  resolver definitivamente ocorrências como a observada nos últimos dias".

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