Odemira: Carta Municipal de Habitação define prioridades
A Carta Municipal de Habitação de Odemira, prevista na Lei de Bases da Habitação já foi apresentada publicamente. O período de consulta pública decorre até ao dia 9 de abril.

A Carta Municipal de Habitação de Odemira, prevista na Lei de Bases da Habitação já foi apresentada publicamente. O período de consulta pública decorre até ao dia 9 de abril.
Trata-se de um instrumento de planeamento e ordenamento territorial em articulação com o Plano Diretor Municipal, que concretiza a política municipal em matéria de habitação, considerando um universo de desafios, soluções e agentes relevantes mais alargado do que a Estratégia Local de Habitação.
Hélder Guerreiro, Presidente da Câmara Municipal de Odemira, considera que “este instrumento será de extrema importância para decidir as políticas públicas de futuro na Habitação” tendo em conta os desafios do território decorrentes do aumento populacional, das dinâmicas e assimetrias internas, das relações com outros territórios e acessibilidades.
Com um horizonte temporal de 12 anos, o documento incluiu a Carta Diagnóstico das carências de habitação na área do concelho, a identificação dos recursos habitacionais e das potencialidades locais, nomeadamente em solo urbanizado expectante, em urbanizações ou edifícios abandonados e em fogos devolutos, degradados ou abandonados e a definição estratégica dos objetivos, prioridades e metas.
De acordo com o município “o projeto
define as necessidades de solo urbanizado e de reabilitação do edificado que
respondam às carências habitacionais, as situações que exijam realojamento por
degradação habitacional, a nível social ou urbanístico, do aglomerado ou do
edificado e a a identificação dos agregados familiares em situação de manifesta
carência de meios para acesso à habitação”.
O proejto define ainda “as intervenções a desenvolver para inverter situações
de perda populacional e processos de gentrificação, a identificação dos
agentes, públicos ou privados, a quem compete a concretização das intervenções
a desenvolver e dos agentes do setor cooperativo, da rede social e das
associações ou comissões de moradores, chamados a cooperar para a concretização
das intervenções a desenvolver; e um modelo de acompanhamento, monitorização e
avaliação da execução.”