Odemira: Festival Sete Sóis Sete Luas celebra diversidade cultural do mundo mediterrâneo e lusófono
O Festival Sete Sóis Sete Luas está de regresso ao concelho de Odemira a partir de hoje e até ao próximo dia 10, com uma programação repleta de diversidade cultural do mundo mediterrâneo e lusófono.
Trata-se
de um evento realizado por uma rede cultural que une 30 cidades de 12 países do
Mediterrâneo e do mundo lusófono: Brasil, Cabo Verde, Croácia, Eslovénia,
Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Marrocos, Portugal, Tunísia e Turquia.
Os espetáculos desta 31ª edição do festival arrancam, hoje, pelas 21.30 horas no Quintalão em São Martinho das Amoreiras, com Ana González y Su Gente a representar o flamenco da região de Andaluzia, oferecendo uma noite de baile e canto.
Amanhã, pelas 19.00 horas, o Multiusos do Almograve recebe a atuação da companhia de circo-teatro de Bilbao, Orain-Bi e, às 21.30 horas, o concerto Med Luso 7Sóis Band irá juntar no palco da Praça dos Fuzileiros, no Almograve, seis músicos de Cabo Verde, Espanha, França, Itália e Portugal.
A programação continua com o concerto de Fetén Fetén no dia 9, às 21.30 horas, no Recinto de Festas em Odemira, que oferece uma viagem à música popular e tradicional do mundo ibérico com os seus ritmos mais característicos.
No dia 10, o festival despede-se de Odemira com o grupo musical catalão Germà Negre, a atuar na antiga moagem de Sabóia pelas 20.30 horas, com um concerto que promete uma atmosfera festiva onde é impossível não dançar.
Esta edição para além dos diversos concertos e espetáculos dirigidos ao público em geral, inclui a realização de um concerto solidário no Estabelecimento Prisional de Odemira, na segunda-feira, com Med Luso 7Sóis Band.
O primeiro momento do festival aconteceu, entre 21 e 25 de agosto, com residência artística e criação de uma obra de arte urbana a cargo do artista e ilustrador luxemburguês Alain Welter.
Em 2023, os espetáculos do Festival Sete Sóis Sete Luas fazem parte da programação da iniciativa Setembro, uma imersão cultural, promovida pela autarquia de Odemira, com o objetivo de levar a descentralização e democratização da cultura no concelho, conferindo ao mês de setembro um dinamismo diferente.