Desta forma, os trabalhadores propõem e decidem a aplicação de recursos financeiros ao nível interno, no valor total de 25 mil euros, sendo o montante máximo de cada proposta apresentada de 12.500 euros, com IVA à taxa legal em vigor incluído.

De acordo com a autarquia “entre os meses de agosto e setembro, vão ser promovidos Encontros de Participação Interna, que constituem espaços para esclarecimento sobre o processo participativo, bem como para a apresentação de propostas pelos trabalhadores". Em outubro realiza-se a análise técnica, em novembro, a votação das propostas e em dezembro há a apresentação dos resultados no convívio de Natal dos trabalhadores.

A Câmara Municipal de Odemira compromete-se a integrar as propostas vencedoras no Orçamento no ano económico seguinte, bem como a iniciar a implementação das mesmas no mesmo período.

Os Orçamentos Participativos Internos são encarados como uma das formas de “estimular a melhoria da participação dos trabalhadores nos processos internos, tendo como objetivo desenvolver o espírito crítico para uma identificação de necessidades, promover a criatividade e a construção de soluções inovadoras de melhoria e bem-estar,  estimular o sentimento de responsabilidade (porque cada trabalhador é um agente de mudança e passa a ter ao seu dispor mais um instrumento que estimula a sua ação), desenvolver a capacidade colaborativa entre colegas e unidades orgânicas, garantir a possibilidade de participação e decisão na aplicação de recursos que tenham impacto nas condições de trabalho”

A participação cidadã constitui-se como um desígnio no Programa de Governação no Município de Odemira, “promovido com base num ecossistema para a participação informada, que valoriza a participação das pessoas e estimula uma cidadania pró-ativa na nossa democracia.” 

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