A iniciativa, agendada para as 16:00, vai decorrer no mercado municipal e ambiciona envolver a população “nas decisões sobre o território, de acordo com objetivos comuns”, disse à agência Lusa o presidente do município alentejano, Hélder Guerreiro (PS).

De acordo com o autarca, o Fórum do Território vai “convocar” as pessoas para um “processo de tomada de decisão” e “de discussão sobre temas que são importantes para o território”.

“Uma discussão que seja informada e feita pelas pessoas, para que estas também percebam que os processos de decisão não são simples” e “que não nos devemos alhear de assumir a nossa quota-parte de decisão sobre o futuro” do território, frisou.

Nesse âmbito, Hélder Guerreiro disse “admitir” a ideia de o Fórum do Território vir a constituir-se como “o grande órgão consultivo do município”, se “as pessoas assim entenderem que faz sentido”.

Em comunicado enviado à Lusa, a Câmara de Odemira explicou que, nesta primeira sessão, serão apresentados os principais objetivos da iniciativa e definido “o seu modelo de participação e organização”.

A “visão para o território” e “a identificação dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) considerados prioritários para o concelho” são outras matérias a abordar durante a reunião.

O Fórum do Território vai atuar “de acordo com os princípios da democracia participativa”, cabendo-lhe “a tarefa de definir” a Agenda Territorial Local “a partir de uma visão integrada que articule as dimensões ambientais, sociais e económicas”, acrescentou a autarquia.

Segundo a câmara, “os grandes desafios globais também [são] locais” e, por isso, o Fórum do Território irá prosseguir “os ODS e a Agenda Territorial 2030 europeia”.

Em simultâneo, a iniciativa “promoverá a articulação de vários instrumentos legais e a organização de iniciativas participativas para assegurar o envolvimento de todos” e garantir um “diálogo entre as partes”.

A ideia é “responder ao desafio de inovar a gestão territorial, construindo, partilhando e disseminando conhecimento e informação de base técnica” para valorizar o “património natural e cultural como motor da qualidade da paisagem, da saúde e do bem-estar dos seus residentes e visitantes”, reforçou.

A Câmara de Odemira exemplificou ainda que o Fórum do território pode dar origem à “elaboração de uma estratégia de planeamento alimentar local” ou ao “incremento do turismo responsável”.

 

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